domingo, 31 de março de 2013

Melhore o desempenho da sua atividade física ouvindo música



Melhore o desempenho da sua atividade física ouvindo música - 1 (© Melhore o desempenho da sua atividade física ouvindo música)



Quem frequenta academia ou pratica atividade física tem mais chances de melhorar seu desempenho e condicionamento físico ouvindo música. Um estudo desenvolvido pelo site de streaming de música (rara.com), em parceria com o neurocientista inglês Jack Lewis, apontou que sons e batidas específicas durante a prática de exercícios influenciam no aumento da queima de calorias e no desempenho físico.
De acordo com o neurocientista, para chegar a essa conclusão ele selecionou músicas que proporcionariam o máximo de empolgação ou teriam apelo sentimental durante a malhação – fato conhecido na área científica como benefício “ergogênico” – e os resultados foram surpreendentes. Mais de 50% de queima de calorias para quem malhou ouvindo música.
Um dos pontos importantes do levantamento revelou, por exemplo, que a música “agitada” aparentemente beneficia mais as mulheres do que os homens em certas atividades, como durante aulas de aeróbica. Outra descoberta importante mostra que, embora muitos presumam que músicas com tempo acelerado sejam melhores para o treinamento físico, as lentas e com apelo emocional também são boas para o treino mais exigente.
Confira nos próximos slides dicas de música do personal trainer, Tracy Anderson e do são do CEO da rara.com, Nick Massey!


Elimine o inchaço com oito mudanças na alimentação



Evitar o sal e comer proteínas ajuda a acabar com o desconforto

O inchaço pode ter muitas causas e ser inclusive sintoma de muitas doenças. Mas uma das principais razões para o incômodo é manter uma rotina de maus hábitos alimentares. A causa mais comum do inchaço é a retenção de líquidos, provocada pelo acúmulo excessivo de água no organismo, o que leva ao inchaço principalmente na barriga, pés, mãos, coxas, tornozelos e mamas. "Outras causas de inchaço são a flatulência, gerada pelo acúmulo de gases no corpo, e a prisão de ventre, que pode formar aquela barriguinha indesejada", diz a nutricionista Noadia Lobão, do Rio de Janeiro. Mas com os ajustes certos no cardápio é possível eliminar o desconforto. Veja logo abaixo quais sãos mudanças simples na alimentação para eliminar o inchaço. 

  • copos de refrigerante - Foto Getty Images
  • salada com ovos cozidos - Foto Getty Images
  • saleiro - Foto Getty Images
  • frutas, pães e um copo de suco - Foto Getty Images
  • homem comendo um hambúrguer - Foto Getty Images
  • mulher comendo uma maçã verde - Foto Getty Images
  • queijo cottage - Foto Getty Images
  • xícara de chá - Foto Getty Images
 
 
DE 8
copos de refrigerante - Foto Getty Images

Evite bebidas gaseificadas

Refrigerantes e outras bebidas gaseificadas devem ser evitadas por quem sofre de inchaço. "Esse gases dilatam o estômago, causando desconforto e a sensação de que estamos cheios", diz a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, em São Paulo. Ela ressalva que esses gases proporcionam um inchaço temporário, que apenas agravam os sintomas que já sofrem com o problema. "No entanto, os refrigerantes são ricos em sódio, outro vilão da barriga inchada", diz. Para evitar esses efeitos, prefira sucos e água sem gás.  
salada com ovos cozidos - Foto Getty Images

Fuja dos alimentos produtores de gás

Certos alimentos são mais difíceis para o nosso corpo quebrar e digerir, havendo a necessidade de o intestino fermentá-los para facilitar sua absorção. "Essa fermentação tem como resultado a produção de gases, que podem levar ao inchaço", diz a nutricionista funcional Camila Borduqui, da clínica Dr. Alan Landecker. Brócolis, repolho, couve-flor, couve-manteiga, couve de bruxelas, batata doce, ovo, feijão e leguminosas no geral, cebola, leite e alimentos ricos em açúcar são os maiores causadores de flatulência. 

Apesar de favorecerem o inchaço, esses alimentos não devem ser eliminados da alimentação, pois são ricos em nutrientes e contribuem para uma dieta saudável. 'No entanto, pessoas que sofrem com flatulências devem moderar o consumo desses alimentos, visando melhorar a sensação de inchaço." 
saleiro - Foto Getty Images

Reduza o sódio do cardápio

"Alimentos com muito sódio seguram a água no corpo, promovendo a retenção de líquido e causando a sensação de inchaço", explica a nutricionista Noadia Lobão. Dessa forma, o recomendado é não acrescentar sal a refeições prontas e evitar a ingestão de alimentos industrializados (biscoitos, sopas, macarrão instantâneo), embutidos e conservas. 
frutas, pães e um copo de suco - Foto Getty Images

Equilibre fibras e líquidos

"Uma dieta rica em fibras vai contribuir para o inchaço quando a ingestão de líquido não for adequada", diz a nutricionista Camila. Isso porque o excesso de fibras irá se concentrar no intestino e levar à prisão de ventre, outro agente causador de inchaços. Quando o consumo de fibras e líquidos está equilibrado, o efeito é inclusive contrário, favorecendo o trânsito intestinal e eliminando os inchaços. A quantidade mínima de fibras recomendada é de 30g por dia, combinada com a ingestão de dois litros de água em média. As fibras são encontradas em cereais, farelos, alimentos integrais, frutas e verduras. 
homem comendo um hambúrguer - Foto Getty Images

Não exagere nas refeições

Além de nos deixar com aquela sensação de "estômago cheio", o que já é desconfortável, exagerar nas refeições pode contribuir para o inchaço porque sobrecarregam o trato gastrointestinal, dificultando a digestão. "Grandes refeições também podem distender nosso estômago, causando um efeito parecido com o de ingerir bebidas gaseificadas", diz a nutricionista Noadia.  
mulher comendo uma maçã verde - Foto Getty Images

Mastigue bem os alimentos

De acordo com Camila Borduqui, comer depressa faz com que você não mastigue direito os alimentos, atrapalhando a digestão. "Isso fará com que o bolo fecal chegue ao intestino sem estar adequadamente digerido, prendendo o intestino e causando o inchaço."
queijo cottage - Foto Getty Images

Incorpore proteínas magras à dieta

Proteínas com menor teor de gordura, como ovos, queijos magros, carne branca (aves e peixes) e soja podem agir como um diurético natural, ajudando o corpo a eliminar o excesso de água. "A água vai para onde ela é mais necessária, ou seja, onde tem menos, que é o caso das proteínas", diz a nutricionista Roseli. "Para serem digeridas, as proteínas geram subprodutos tóxicos ao organismo, como creatinina e ureia, que precisam ser eliminados pela urina, outro fator que pode ajudar a aliviar a retenção de líquidos", diz a nutricionista Noadia. "No entanto, é importante uma alimentação equilibrada e sem exageros, já que excesso de proteínas levará a superprodução desses componentes, que podem intoxicar o organismo", alerta. 
xícara de chá - Foto Getty Images

Beba mais chá

As nutricionistas explicam que os chás ricos em cafeína fazem com que a pessoa sinta vontade de urinar com mais frequência, ajudando a eliminar o excesso de líquido e toxinas, reduzindo o inchaço e limpando o organismo. Os chás mais recomendados para essa finalidade são chá branco, chá verde, cavalinha, cabelo de milho, alfafa, hibisco, quebra-pedra e dente-de-leão. 

Qual a melhor opção na páscoa?


Qual a melhor opção na páscoa

Está se aproximando a data comemorativa mais deliciosa do ano, a páscoa. Não só as crianças, mas todos esperam o domingo de páscoa para deliciar os saborosos ovos de chocolate.
Mas qual a melhor opção para quem não deseja adquirir quilinhos a mais e sentir aquele arrependimento no dia seguinte?
Para os cristãos, na páscoa se comemora o renascimento de Jesus Cristo e sua ascensão ao céu, por isso a palavra páscoa tem o sentindo de passagem. Uma passagem de um tempo
de trevas para um tempo de luz.  
O ovo de páscoa vem simbolizando o nascimento, uma nova vida que vem surgindo, por isso, procure neste dia, refletir, pensar no que você pode mudar em sua vida. É também um dia para você confraternizar com os seus familiares e amigos.
Depois de entender o significado deste dia, o que fazer para saborear todas as delícias, sem sair da boa forma? Saiba agora.
Almoço de páscoa:
  • Use e abuse de saladas, com verduras e legumes, crus, cozidos ou refogados. Utilize temperos saudáveis, como: cebola, alho, ervas aromáticas, limão, azeite de oliva, molhos à base de iogurte.
  • Na hora de escolher o tipo de carne, não pense duas vezes, opte pelo peixe, além de ser muito nutritivo, possui poucas calorias e combina muito com este dia especial. Opte por preparar assado, grelhado ou cozido.
  • Os acompanhamentos podem ser variados. Dependendo do tipo de carne, podemos sugerir: arroz, cuscuz, suflês, legumes gratinados, purês, etc. Mas assim como a carne, as preparações devem ser refogadas, grelhadas, assadas ou cozidas. Evite frituras.
  • Não exagere na quantidade, pois provavelmente haverá a sobremesa.
  • Chocolate:
    Não é preciso deixar de comer chocolate. Você pode saboreá-lo, mas veja as nossas dicas, para que você possa escolher a melhor opção.
  • Opte pelo chocolate ao leite, com recheio de frutas, com flocos de arroz, com soja, ao invés do chocolate branco, dos recheados com amendoim, castanha de caju e outros tipos muito calóricos.
  • O chocolate se for consumido em quantidade moderada, pode trazer benefícios, pois ele possui substâncias antioxidantes, como os flavonóides presentes no cacau. São fontes de energia, liberando glicose para o sangue rapidamente, mas se consumido em excesso, pode não ser saudável, pois fornece muitas calorias e gorduras.
  • O chocolate meio amargo ainda é mais saudável que os outros tipos. Ele possui maior quantidade de antioxidantes que colaboram com a diminuição dos radicais livres do organismo, do que o chocolate ao leite, pois possui maior quantidade de cacau.
  • A quantidade é o segredo, não exagere, consuma 1 pedaço pequeno, de vez em quando, para não prejudicar o seu corpinho. Faça uma boa ação: divida o chocolate com seus amigos, distribua para crianças, evitando assim as calorias em excesso.
  • Agora que você já sabe qual a melhor opção para a páscoa, siga as nossas sugestões e curta a páscoa de forma saudável. Boa Páscoa a todos!    
    Por:
    Roberta dos Santos Silva 
    Nutricionista-chefe do programa Cyber Diet, formada pela Universidade Católica de Santos CRN-3 14.113

    As verdades sobre a soja

    As verdades sobre a soja


    Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Biologia Veterinária de Dummerstorf, na Alemanha, questiona os benefícios da soja.
    O estudo, feito com suínos, mostra que o consumo excessivo dos grãos ricos em proteínas pode danificar as células do corpo.
    "As pesquisas feitas em animais são apenas uma indicação, não significa que no corpo humano o resultado seria o mesmo", afirma a nutricionista Mariana Del Bosco, representante do departamento de Nutrição da Abeso (Associação Brasileira Para o Estudo da Obesidade).
    Desde a descoberta dos seus benefícios, a sojatem sido muito utilizada pelos brasileiros, principalmente aqueles que optam por uma alimentação vegetariana, que não permite o consumo de produtos animais (carne, leite e ovos). O grão contém grande concentração de proteína vegetal muito semelhante à animal, necessária para o bom funcionamento do organismo. Em comparação à proteína animal, a soja possui baixa taxa de gordura saturada, alto teor de fibras e ausência de colesterol. Por esses motivos, é eficaz em dietas de redução de peso.
    Além dessa propriedade, a soja, conhecida também como PVT (proteína vegetal texturizada), é funcional. E os alimentos funcionais são sempre bem-vindos, pois têm um efeito adicional à saúde. "Estudos epistemológicos comprovaram que a soja diminui a incidência de problemas cardiovasculares e ajuda a prevenir alguns tipos de câncer, como o de mama e de cólon", afirma Mariana.
    A proteína de soja é consumida ainda pela ação que exerce sobre os lipídios séricos e pela capacidade de reduzir os níveis de colesterol total, LDL (colesterol ruim) e triglicérides (fonte de energia do corpo humano). Por isso, o alimento ajuda na diminuição dos riscos de doenças cardiovasculares.
    Outro princípio ativo que atrai adeptos da alimentação à base de soja é a isoflavona, um fitoestrógeno que apresenta estrutura semelhante aos hormônios estrogênicos e possui açãoantioxidante. Algumas mulheres acreditam que o consumo de PVT promete aliviar até os sintomas da menopausa. No entanto, segundo a nutricionista Mariana Del Bosco, não existem estudos que comprovem o fato.
    Há sete anos, Paula Harumi substitui todas as carnes de animais pela soja em sua dieta. "Parei de comer carne por uma questão de ética. Meu organismo mudou bastante. Passei a me sentir melhor, sem aquela sensação pesada após as refeições", diz.
    A jovem, de 26 anos, afirma também que começou a ter mais ânimo, sua pele ficou mais macia e ela começou a prestar mais atenção no que consome. "Apesar dos benefícios, acabei ganhando peso, pois passei a comer mais carboidratos", completa ela, que faz uma bateria de exames regularmente para prevenir problemas de saúde devido à ausência de carne animal em seu cardápio.
    Quem não sabe preparar pratos naturais em casa pode encontrar as mais variadas combinações em restaurantes especializados e aprender novas receitas. Um restaurante, localizado na zona sul de São Paulo, recebe cerca de 150 clientes diariamente. De acordo com o proprietário, 80% da clientela são mulheres. "Nossos clientes são fiéis. Alguns deles são pessoas com restrições médicas, principalmente em relação ao consumo de sódio, controle de colesterol ou açúcar industrial. Usamos temperos mais leves, pouca gordura e pouco sal no cozimento dos alimentos. O importante é sempre variar. Grãos como trigo, cevada e broto de feijão dão um sabor a mais para a soja", conta Leandro Ribeiro.
    Mas como qualquer outro alimento, a soja precisa ter seu consumo moderado e não deve servir como base total da alimentação, pois é pobre em vitamina B12 (auxiliar no metabolismo, formação do sangue e na manutenção do sistema nervoso). Essa vitamina é encontrada em carnes e alguns derivados de animais, como ovos e leite. Sua ausência no organismo pode causar anemia e alterações neurológicas. Portanto, as pessoas vegetarianas devem ao menos fazer uma suplementação da vitamina em cápsulas ou injetável.
         
    Por:
    Helena Dias 
    Agência MBPress

    Soja: um alimento funcional


     

    Soja um alimento funcional

    Com certeza você já leu e ouviu várias coisas sobre alimentos funcionais. Segundo aANVISA(Agência Nacional de Vigilância Sanitária), um alimento ou ingrediente é considerado funcional quando além de atuar em funções nutricionais básicas, desencadeia efeitos benéficos à saúde.
    Você sabia que a soja é um desses alimentos?
    A soja é um grão rico em proteínas, pertencente à família Fabaceae (leguminosas) assim como a lentilha, o feijão, o grão de bico e a ervilha. Ela é considerada uma fonte de proteína completa, isto é, contém quantidades significativas de todos os aminoácidos essenciais. Apesar da palavra "soja" vir do japonês "shoyu", ela é originária da China.
    Muitas pessoas substituem o consumo de carnes (peixe, frango e bovina) pela soja. Comparativamente, a soja contém teor protéico maior que a carne e os ovos. Mas vale ressaltar, que a soja não é fonte de vitamina B12, presente nas carnes e essencial para a formação dos glóbulos vermelhos e prevenção de anemias.
    O grande responsável pela boa fama da soja é a isoflavona, um fitoestrógeno de origem vegetal, presente principalmente nas leguminosas. Entre as leguminosas, é na soja que encontramos maior teor de isoflavona.
    Os efeitos da isoflavona no organismo humano tem sido amplamente estudado, mas ainda existem controvérsias, principalmente, quanto ao uso da soja como substituto na terapia de reposição hormonal em mulheres na menopausa.
    Alguns estudos¹ sugerem que a suplementação de isoflavona, diminui os sintomas do climatério como: as ondas de calor, insônia, entre outros. Outro estudo², já não observa as mesmas vantagens dessa suplementação.
    O consumo regular de soja e seus derivados diminuem os riscos de câncer de próstata, mama e útero, e ainda ajudam a diminuir os níveis de LDL (colesterol ruim) e aumentam a concentração de HDL (colesterol bom). Atuando sobre os níveis de colesterol, a soja também é uma aliada na prevenção de doenças cardiovasculares.
    Para redução dos riscos de doenças cardiovasculares, segundo a FDA (Food and Drug Administration), a recomendação de consumo é de 25g de proteína de soja por dia, o que equivale aproximadamente a 60g de grãos ou derivados de soja.
    Além dos grãos, os derivados da soja também são fontes de proteína e isoflavona, entre eles: leite, proteína texturizada, farinha, farelo, queijo (tofu), pasta (missô), entre outros. Ultimamente, as indústrias alimentícias tem apostado bastante na soja e lançado no mercado outros produtos a base do alimento como: hambúrgueres, chocolates, salgadinhos, sobremesas, etc.
    Sobre os derivados da soja, uma curiosidade interessante, as bebidas a base de soja naturais tem maior quantidade de isoflavona do que as bebidas com sabores de frutas, chocolate, etc.
    No quadro abaixo, você verá as calorias da soja e alguns de seus derivados.
    Soja um alimento funcional
    Apesar da polêmica e controvérsias sobre a soja, uma coisa é certa, ela pode e deve estar presente na sua alimentação, pois é fonte, além da proteína, de potássio, magnésio, fósforo, zinco, cálcio, cobre, vitamina C e algumas vitaminas do complexo B (niacina e riboflavina).
    Referências:
    1. NAHAS, Eliana Aguiar Petri et al . Efeitos da isoflavona sobre os sintomas climatéricos e o perfil lipídico na mulher em menopausa. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. , Rio de Janeiro, v. 25, n. 5,2003 .
    2. SENA, Vera Maria Gomes de Moura; COSTA, Laura Olinda Bregieiro Fernandes; COSTA, Hélio de Lima Ferreira Fernandes. Efeitos da isoflavona de soja sobre os sintomas climatéricos e espessura endometrial: ensaio clínico, randomizado duplo-cego e controlado. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. , Rio de Janeiro, v. 29, n. 10,2007 .
    Por:
    Camila Rebouças de Castro 
    Nutricionista - CRN-3 14.112

    Peixes


    Opção tradicional e saudável para a Páscoa

    Peixes  opção tradicional e saudável para a Páscoa
    O prato tradicional da sexta-feira santa traz inúmeros benefícios para sua saúde. O peixe, como todos os alimentos de origem animal, é rico em proteínas de alto valor biológico, ou seja, as proteínas que contém aminoácidos essenciais ao organismo, porque ele não consegue sintetizar.
    Isso porque alguns aminoácidos o corpo pode fabricar, dependendo de sua necessidade.
    As proteínas participam de várias funções corpóreas, como composição de células, enzimas, hormônios, além de promoverem o crescimento, desenvolvimento e regeneração dos tecidos corporais.
    Quem não tem o hábito de consumir este alimento, verá as suas vantagens em relação à alimentação. Os peixes são ricos também em vitamina B1 ou tiamina, que está envolvida em reações químicas como a transformação de glicose em energia. Possuem também grande quantidade de sódio, que controla o equilíbrio de água no organismo e ajuda nos impulsos nervosos. Além de magnésio que normaliza o ritmo cardíaco e auxilia a contração muscular e iodo que participa da produção de hormônios da glândula tireóide.
    Os peixes gordurosos como salmão, são ricos em vitamina D que auxilia a absorção de cálcio, fortalecendo ossos e dentes e regulando os níveis de cálcio e fósforo no corpo.
    Além de todos os minerais e vitaminas, os peixes possuem quantidades satisfatórias de ácido graxo ômega 6 e ômega 3, principalmente os peixes de água fria e salgada como salmão, sardinha e atum. A ingestão de ácido graxo ômega 3 está associada à redução de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, por reduzem a coagulação sangüínea que causa formação de trombos nos vasos. Diminuem a presença de LDL-colesterol (chamado colesterol ruim ) e aumentam a presença de HDL-colesterol (ou colesterol bom ).
    O importante é consumir os dois tipos de ácidos graxos, para que eles estejam em equilíbrio no organismo. Pois o excesso de somente um deles não é ideal, já que um aumenta o processo de coagulação sangüínea e outro diminui este processo.
    Os peixes contêm ainda gorduras insaturadas, que não aumentam o nível de colesterol sangüíneo. São as gorduras do tipo monoinsaturada e poliinsaturada, que contribuem para o aumento do HDL-colesterol e a diminuição do LDL-colesterol.
    Para tornar a sua refeição de Páscoa mais saudável, consuma junto com o peixe um tipo de cereal (arroz, massa, pão, batata), uma verdura de folha (alface, rúcula, agrião, espinafre, entre outros), um legume (cenoura, abobrinha, beterraba, entre outros) e uma fruta.
    Se você queria um bom motivo para introduzir ou aumentar o consumo de peixe na sua alimentação, já encontrou.    

    Conheça 12 verdades sobre o chá verde



    Com ação antioxidante, ele protege o coração e acelera o metabolismo

    O gosto dele é um pouco amargo, de fato, mas a ciência já provou que vale a pena fazer careta pelo monte de vantagem que o chá verde pode fazer pela sua saúde. "Ele contém quantidades consideráveis de manganês, potássio, ácido fólico, vitamina C, vitamina K, vitamina B1 e a vitamina B2, nutrientes que são essenciais para o bom funcionamento do organismo", explica a nutricionista Daniela Jobst, de São Paulo. 
    A seguir, você descobre os benefícios e os cuidados na hora do consumo e também aprende como amenizar o gosto forte da planta. 

    • Chá de saquinho - Foto Getty Images
    • Relógio chá - Foto Getty images
    • Chá com hortelã - Foto Getty Images
    • Chá dor de cabeça - foto getty images
    • metabolismo - foto getty images
    • chá verde coração - Foto Getty Images
    • Mulher tomando chá- Foto Getty Images
    • chá verde - Foto Getty Images
    • Gripe- Foto Getty Images
    • Mulher tomando chá- Foto Getty Images
    • Afasta a depressão - Foto Getty Images
    • grávida - foto Getty Images
     
     
    DE 12
    Chá de saquinho - Foto Getty Images
    1. Chá de saquinho é menos eficiente 

    O chá verde é preparado a partir brotos e folhas de uma erva chamada Camellia sinensis."Basta colocar água para ferver e assim que começar a borbulhar, apagar o fogo e acrescentar a erva, deixando me infusão por três minutos", explica nutricionista Débora Razera Peluffo, de Caxias do Sul. 

    Nesse processo, todas as propriedades das folhas da erva passam para a água. Já, quando o chá é feito com o saquinho industrializado, parte das propriedades se perdem, porque o pacotinho leva uma mistura com o caule da planta, com menos nutrientes 
    Relógio chá - Foto Getty images
    2. Existe a melhor hora para tomar o chá 

    Um cuidado para o consumo é o horário em que o chá verde é ingerido. "Assim como o café, ele não deve ser tomado logo após as refeições. A cafeína, presente nas folhas do chá, prejudica a absorção de ferro e vitamina C pelo organismo. Por isso, é preciso esperar pelo menos uma hora antes de consumir chá verde", explica a nutricionista Daniela Jobst.  
    Chá com hortelã - Foto Getty Images
    3. Acabe com o gosto amargo

    Uma solução para acabar com o sabor forte do chá é adicionar alguns outros ingredientes à receita. Uma boa dica é acrescentar duas colheres de sopa de mel, que deixará o chá com um sabor mais adocicado. Basta, após o preparo do chá, batê-lo no liquidificador com duas colheres de mel. Mas é preciso ter cuidado, já que o mel é bastante calórico e rico em açúcar. 

    Outra opção é bater o chá no liquidificador com frutas, como morango, amora, maçã verde, laranja e uva. Ou simplesmente adicionar as frutas, gotas de limão ou ervas mais suaves (como hortelã e capim cidreira) na hora da infusão. 
    Chá dor de cabeça - foto getty images
    4. Alerta para a cafeína 

    A ressalva para o consumo desse chá vai para as pessoas sensíveis à cafeína, substância presente em sua composição. Com efeito estimulante sobre o sistema nervoso, a cafeína pode causar dor de cabeça, agitação, irritação e aumento do ritmo cardíaco. "Pessoas sensíveis à substância podem sofrer com esses sintomas se ingerirem quantidades superiores a um litro por dia", diz a nutricionista e clinica funcional Camila Duran, da Clínica Pedrinola & Rascovski. Quando comparado com outras bebidas quentes, o chá verde apresenta níveis menores desse componente ? são 3 mg para cada 50 ml. Compare a quantidade de cafeína contidas na mesma dose de: 

    Café: 25-50 mg 
    Capuccino: 25-50 mg 
    Chá preto: 10 mg 
    metabolismo - foto getty images
    5.Acelera o metabolismo 

    O chá verde contém grandes quantidades de antioxidantes e outras substâncias, como a própria cafeína, que favorecem o gasto de energia pelo organismo. "São propriedades que aceleram o metabolismo e favorecem a queima de gorduras", diz a nutricionista Daniela Jobst. De acordo com a nutricionista, a recomendação diária, nesse caso, varia de cinco xícaras a um litro. Mas para obter os resultados de perda de peso, o consumo deve levar no mínimo três meses seguidos. "A temperatura do chá não interfere no resultado, podendo ser quente ou fria", explica. 
    chá verde coração - Foto Getty Images
    6.Protege o coração

    "O chá verde ajuda a proteger a saúde do coração, diminuindo as chances da formação de coágulos nas artérias, graças aos flavonoides que carrega"", explica a nutricionista Daniela Jobst. Os flavonoides também mantêm as artérias mais flexíveis, suavizando os impactos das constantes mudanças da pressão arterial. Para sentir esse efeito, é necessário consumir ao menos três xícaras da bebida por dia. 
    Mulher tomando chá- Foto Getty Images
    7.Bebida antienvelhecimento 

    Por ter um poderoso efeito antioxidante, o chá verde impede a ação dos radicais livres, que causam o envelhecimento precoce das células. "Nutrientes como carotenos, vitaminas C e E, presentes nas folhas, favorecem a elasticidade da pele e previnem as rugas", diz Daniela Jobst.
    chá verde - Foto Getty Images
    8.Reduz o colesterol ruim 

    Um estudo feito pela Universidade do Paraná mostrou que pessoas que tomam chá verde têm mais chances de diminuir os níveis de colesterol ruim do sangue, o LDL, se comparadas as pessoas que não consomem a bebida. Segundo o estudo, o chá verde sozinho não deve ser usado como medida para o controle do colesterol, mas deve ser um aliado de uma alimentação com baixo teor de gorduras saturadas e grande quantidade de vitaminas e minerais.  
    Gripe- Foto Getty Images
    9.Fortalece o sistema imunológico

    O chá verde contém polifenois, vitaminas C, K, B1 e B2, manganês, potássio e ácido fólico. "Todas essas substâncias melhoram o funcionamento do sistema imunológico, prevenindo infecções, inflamações, cáries e muitas doenças causadas por vírus, bactérias ou fungos", diz a nutricionista Camila Duran. 
    Mulher tomando chá- Foto Getty Images
    10.Protege contra o câncer

    A prevenção contra o câncer é outro benefício do chá verde. "Além da catequina, um poderoso antioxidante que impede que a proliferação das células aconteça de maneira desregular, o chá verde é rico em bioflavonoides. Essas duas substâncias bloqueiam as alterações celulares que dão origem aos tumores", diz a nutricionista e clinica funcional Camila Duran, da Clínica Pedrinola & Rascovski. 

    Esse resultado foi observado em um estudo feito pela Universidade do Estado de Luisiana, nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, pacientes diagnosticados com câncer de próstata que tomaram quatro cápsulas por dia de um ativo denominado Polifenol E - um montante equivalente a cerca de 10 xícaras de chá verde tiveram uma redução na proliferação de células cancerígenas em até 30%.  
    Afasta a depressão - Foto Getty Images
    11.Afasta a depressão

    Segundo um estudo publicado American Journal of Clinical Nutrition, pessoas que tomam chá verde com frequência estão 44% menos propensas a ter depressão. Essa propriedade está ligada ao aminoácido chamado theanina, encontrado no chá verde e que tem efeito tranquilizante. De acordo com os cientistas, é preciso tomar de três a quatro xícaras do chá diariamente para observar tal proteção. 
    grávida - foto Getty Images
    12.Grupos que devem evitar o chá 

    O chá verde é um poderoso aliado da boa saúde. Mas, algumas pessoas devem consultar um médico antes de inclui-lo na dieta. "O uso do chá não é recomendado para gestantes, indivíduos com hipertensão, glaucoma e doenças psiquiátricas. Ele pode interagir com alguns remédios comumente ingeridos por esse grupo de pessoas", explica a nutricionista Débora Razera Peluffo. Mas, como sempre, é preciso procurar um médico para analisar se o consumo é permitido.

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